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Enviada em: 02/11/2017

No limiar do século XX ocorreu um evento que marcou a historiografia brasileira, a chamada Revolta da Vacina. Em que o Estado de forma autoritária impôs a população à adesão vacinária, um conceito até então, desconhecido. Entretanto, na atualidade o cenário está invertido, pois os cidadãos estão conscientizados quanto a necessidade do bem estar físico, contudo, o descaso Estatal frente a isso é alarmante. E uma das consequências desse desleixo é a superlotação hospitalar.    É relevante abordar, primeiramente, que a Constituição brasileira de 1988 assegura ao cidadão o direito universal à saúde pública. Mas, ao analisar a conjuntura social atual, fica evidente que essas diretrizes são constantemente violadas pelo próprio Estado. O subfinanciamento e as inúmeras fraudes existente na construção de hospitais, são os principais propulsores para o descaso da saúde brasileira. É preciso que a ética esteja à cima do dinheiro, nos parlamentos do Brasil.  Decorrente dessa, negligência financeira a hiper lotação é uma consequência quase que inevitável para aqueles hospitais que se sobrecarregam para cumprir sua função social. Enquanto, essa problemática persistir, os casos de mortes nos corredores e epidemias que se alastram, será cada vez mais perceptível e o caos da saúde pública seguirá uma progressão linear para à catástrofe social.   Fica evidente, portanto, que essa entrave social precisa ser solucionado para que a Constituição seja respeitada e a integridade humana preservada. Portanto, cabe a Polícia Federal junto ao Ministério da Justiça investigar as fraudes existentes e aplicar leis mais severas para os deliquentes corruptos. E também, é papel do Ministério da Saúde - já investigado - realizar obras que visem reformar, suprir e criar novos hospitais para que as mortes do povo brasileiro sejam reduzidas. Para que assim, a lei nacional e o direito universal da saúde pública sejam ratificados.