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Enviada em: 07/06/2018

Em comunidades indígenas, como os Tupinambás, os mais velhos são extremamente respeitados pela sabedoria e tempo de vida. Apesar disso, sabe-se que nem todos os 26 milhões de idosos que residem no Brasil, segundo dado coletado em 2017 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), recebem este respeito e atenção, que vão desde necessidades financeiras e gerais até o descumprimento do bem-estar pessoal.       Em comparação a outros países, o Brasil está longe de ser o melhor lugar para um idoso viver, tendo em vista que o salário da aposentadoria, maioria das vezes, não é na mesma proporção que, por exemplo, o valor do remédio, já que ao passar dos anos é normal o aparecimento de doenças. Além da problemática farmacêutica, a saúde pública não está totalmente preparada para receber este público, que precisa de tratamentos específicos e caros, em consequência da revolução tecnológica.       Além da saúde física, a mental destes indivíduos também precisa de mais atenção. Apesar de estarmos na era da "internet das coisas", há poucas produções focadas neste público, que acaba não se incluindo totalmente nesse novo estilo de vida e não exercitam a mente para mantê-la trabalhando, já que grande maioria sai do mercado de trabalho ao se aposentar.       Para resolver estes e tantos outros impasses, é necessário medidas do Estado junto com a Previdência Social, para amenizar os gastos de remédios e procedimentos caros para os idosos. Polos tecnológicos junto com casas de apoio produziriam novas plataformas, como jogos digitais, para o maior entretenimento deste público. Além disso, campanhas reproduzidas em mídias sociais, panfletos e outdoores no intuito de alertar sobre como esta classe precisa de atenção e cuidado.