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Enviada em: 12/06/2018

Países desenvolvidos, como a Suíça, Canadá e Alemanha, enfrentam atualmente problemas relacionados ao envelhecimentos da população, já que pôde-se observar, ao decorrer do Séc. XXI, uma inversão da pirâmide etária. O Brasil, em comparação com esses países, encontra-se no começo dessa inversão e, consequentemente, está começando a enfrentar as consequências desse fenômeno, sendo assim necessário, tanto o Governo, quanto a sociedade, realizarem as devidas mudanças.     O Brasil não está totalmente preparado para essas mudanças, a começar pela ineficácia do Governo com o idoso. O Estado não tem uma política pública de prevenção a doenças, com as relacionadas à alimentação ou à prática de exercícios físicos - muito comuns na boa idade- presente na vida das pessoas, proporcionando, assim, um cenário futuro com uma população envelhecida muito mais propícia a doenças. Além da incapacidade do Sistema Unitário de Saúde de atender a todos, havendo um rombo na saúde pública para o idoso.        Ademais, há, também, um despreparo por parte da sociedade na  sua inclusão. O forte preconceito existente com o idoso ao rebaixá-lo ou desrespeitá-lo, consequente da ausência de abordagens dessa problemática nas escolas, finda por reforçar a sua exclusão, principalmente, do mercado de trabalho e do ambiente familiar. Sendo, assim, cada vez mais comum o envelhecimento no Brasil, porém, simultaneamente, mais difícil.     Diante desse problema, é preciso que o Ministério da Saúde faça campanhas de prevenção às doenças que mais atingem os idosos, através do incentivo a atividades físicas, à boa alimentação e à vacinação dessas pessoas, para evitar que, com o envelhecimento da população, haja problemas maiores com o direito à saúde do idoso. É necessário, também, que as escolas passem a incentivar a discussão sobre a sua inclusão na sociedade, através de aulas expositivas e palestras que visem um maior respeito e valorização do idoso.