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Enviada em: 07/07/2018

O Homem Invisível.       No limiar do século XXI, observa-se que há uma contínua desvalorização dos idosos no cenário brasileiro. Nesse sentido, sabe-se que conquistas e avanços foram obtidos nessa área. Entretanto, vale salientar que o problema está longe de ser resolvido.    Da Lei dos Sexagenários ao panorama moderno do Estatuto do Idoso, diversas mudanças na população levaram o ''país verde e amarelo'' a atual condição político social. Dentre essas mudanças, pode-se citar a conquista de atendimentos preferenciais, isenção de algumas taxas e criminalização da negligência, o que foi positivo para todo o corpo social. Diante disso, é nítido que avanços em relação aos direitos básicos dos idosos foram alcançados.        Analisando de outra perspectiva, é evidente que há uma enorme distância entre melhorar a situação e resolver o problema. A título de exemplificação, dados do website G1 mostram que em 3 meses, 400 denúncias de delitos previstos no Estatuto do Idoso foram denunciados. Esse fato se torna muito alarmante ao considera-se o número de casos não denunciados, visto que esses crimes geralmente tem origem domiciliar. Dessa forma, fica evidente que é necessário valorizar o ancião de outras formas.             Parafraseando o filósofo Thomas Hobbes, o homem é o lobo do homem e por isso precisa de instituições que os controlem. Partindo dessa égide, para resolver a problemática do idoso, é condição ''sine qua non'', que o Ministério da Justiça, em seu caráter defensor, promova políticas de integração do idoso, permitindo maior renda e independência; assim como o Ministério da Fazenda deve tentar reduzir os custos dos serviços de saúde e o Ministério da Previdência Social deve garantir aposentadoria digna a seus contribuintes. Ademais, as escolas e famílias, em seu caráter educativo, devem promover, por meio de conversas e palestras a importância da valorização do idoso aos jovens. Com tais medidas, o idoso poderá deixar de ser ''o homem invisível'' da terra de palmeiras e sabiás.