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Enviada em: 23/07/2018

''O importante não é viver, mas viver bem''. Segundo Platão, a qualidade de vida tem é tão importante de modo que ultrapassa o da própria existência. Entretanto, essa não é uma realidade para os idosos, no Brasil. Com isso, ao invés de agir para aproximar a realidade descrita pelo filósofo da vivenciada pelo grupo, aspectos políticos e socioeducacionais contribuem para a atual conjuntura.         Em primeira análise, é válido salientar a existência da lei 10.741, que garante auxílio às necessidades do grupo, além de preservar sua saúde física, mental e moral. No entanto, pouco se faz a partir dessa teoria, pois é evidente o despreparo das instituições responsáveis por essa conduta. Cita-se por exemplo, a escassez de assistentes sociais, psicólogos ou equipes médicas que realizem acompanhamento domiciliar a eles.       Por outro lado, conforme uma pesquisa realizada pelo endereço eletrônico ''G1'', sete em cada dez entrevistados afirmam já terem feito comentários discriminatórios sobre idosos. Nesse sentido, fica evidente a persistência do preconceito na sociedade, a qual mantém esteriótipos de de obsolescência funcional da classe.Assim, índices de violência psicológica, infâmia e privação de benefícios fazem-se alarmantes. Diante disso, a atuação da comunidade escolar é fundamental, pois afirmou Immanuel Kant:''É no problema da educação que se assenta o segredo de aperfeiçoamento da humanidade''.       Fica evidente, portanto, que cabe ao Ministério da Saúde direcionar maiores investimentos aos órgãos especializados, como centros de convivência e unidades de saúde. A fim de propiciar-lhes cuidados rotineiros e visitas de ''check up''. Outrossim, cabe ao Ministério da Educação propiciar palestras e diálogos entre alunos e profissionais das áreas de filosofia, sociologia e antropologia, para instruí-los sobre respeito aos aos mais velhos. Só assim, tornar-se-á possível preservar os direitos dos idosos e atingir a qualidade de vida citada por Platão.