Materiais:
Enviada em: 03/08/2018

Com os avanços alcançados pela medicina, a expectativa de vida no Brasil tem aumentado. De acordo com o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, estima-se que até 2050 o número de idosos em nosso país triplicará. Contudo, as condições básicas de saúde e bem estar para o público da terceira idade não tem os acompanhado com a mesma rapidez, ora negligenciados pelo estado, ora pela própria família.    É importante destacar que mesmo com o Estatuto do Idoso em vigor no Brasil, muitos direitos básicos são burocraticamente difíceis de ser desfrutados. A falta de remédios de uso contínuo e de médicos especialistas, por exemplo, são alguns dos fatores que perpetuem a problemática nacional. O desrespeito e preconceito também se fazem presentes, onde parte da sociedade considera idosos como "pesos mortos", tendo em vista que dão altos custos governamentais. Entretanto, tal pensamento não leva em consideração o esforço que o público em questão deu ao país nas décadas anteriores.    Em segundo plano, a fluidez das relações sociais e a constante pressa que vive a humanidade hodiernamente, contribuem para o isolamento familiar frente ao idoso. Ademais, o acelerado crescimento informacional promovido pelos avanços tecnológicos não foi acompanhado pelos idosos, onde tamanho e tipo de fonte, contrates de cores usados para garantir um design moderno dificulta a inserção dos idosos na era digital.     Considerando os fatos elencados, medidas são necessárias para resolver o problema em questão. Cabe ao governo promover atividades de lazer e oficinas de alfabetização digital através da obrigatoriedade da criação de Centros de Convivência de Idosos nos municípios. O Ministério da Educação deve promover palestras nas escolas e empresas com a temática de enfrentamento ao abandono e preconceito ao idoso. O Ministérios da Saúde pode criar Centros de Referência da Saúde do Idoso a fim de garantir atendimento para os mesmos e descongestionar a espera nas Unidades Básicas de Saúde.