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Enviada em: 13/10/2018

Em Esparta na Grécia Antiga, os membros do conselho de anciãos - denominado Gerúsia - eram extremamente valorizados e respeitados pelos demais cidadãos. Tal fato histórico se contrapõe ao tratamento dado aos idosos na sociedade atual. Embora amparados juridicamente, enfrentam desafios para a garantia de seus direitos básicos, fruto da negligência estatal e desvalorização da terceira idade pelo corpo social.           Em primeiro plano, é importante ressaltar que o atual sistema de saúde pública brasileiro não está preparado para a ascensão da terceira idade. Segundo o IBGE, em 2030 o Brasil terá a quinta maior população idosa do mundo. Diante dessa perspectiva, é notório que os idosos tem maior probabilidade de adquirir doenças crônicas que se não tratadas, podem acarretar morte. Sob esse viés, a falta de médicos especializados em geriatria nas Unidades Básicas, representam um desafio à promoção da Saúde dessa população. Logo, enquanto o Estado não promover mudanças nas diretrizes de formação de profissionais da saúde voltados a ao cuidado desses indivíduos, a garantia desse direito constitucional torna-se defasada.     Ademais, convém salientar que a falta de empatia e conscientização da população jovem em relação à direitos é um desafio a ser combatido. Diante disso, é comum o total desrespeito da população jovem com atendimento preferencial e vagas exclusivas em coletivos para esse contingente populacional. Isso reflete a desvalorização do idoso, fruto de um corpo social que não foi educado a respeitar diferenças etárias.      Diante desse contexto, torna-se necessária a adoção de medidas. Portanto o Ministério da Saúde no Programa de Saúde da Família, podem promover visitas domiciliares por profissionais especializados na saúde do idoso, de modo a proteger e promover uma melhor qualidade de vida a esses cidadãos. Além disso, é importante que as escolas abordem por meio de oficinas educativas, o respeito a população idosa, inibindo atos de preconceito contra essa população.