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Enviada em: 30/03/2019

A quebra do contrato social   O Estatuto do Idoso,promulgado em 2003,estabelece uma série de garantias inerentes à qualidade de vida do idoso.Sob tal perspectiva,a teoria deturpa a prática,uma vez que esse grupo enfrenta alguns desafios.Nesse sentido,deve-se analisar como a negligência governamental e o preconceito pela fragilidade física influenciam na problemática em questão.   Em primeiro plano, é importante ressaltar que a Constituição Cidadã de 1988 garante a qualidade de vida dos idosos,porém o Poder Executivo não efetiva esse direito.De acordo com John Locke,isso configura uma violação do "Contrato Social",já que o Estado não cumpre sua função de garantir que tais cidadãos gozem de direitos imprescindíveis.Assim,para efetivar a manutenção da igualdade entre esses membros o Governo deve intervir de maneira organizada a fim de evitar a quebra do contrato social.   Em segundo plano,o preconceito pela fragilidade física desse grupo faz com que as pessoas não os respeitem.Segundo dados do Ministério da Justiça,cerca de 50% das denúncias feitas envolvem violência física e psicológica.Ao escrever "A velhice",Simone de Beauvoir relata o desrespeito a preceitos éticos e morais,que personificam o institucionalizado conceito de pouco valor atrelado aos mais velhos.Dessa forma,resulta em preconceito,abandono e os mais diversos tipos de violência.    Torna-se evidente,portanto,que a questão dos desafios dos idosos precisa ser revisada.Desse modo,o Ministério dos Direitos Humanos,em parceria com os meios televisivos,deve elaborar programas e campanhas que evidenciem o tema,de forma a promover uma reflexão social sobre a necessária mudança quanto a postura coletiva,e ao desrespeito a pessoa idosa.Assim,o Brasil poderá diminuir os desafios e se tornar referência mundial em garantia de qualidade de vida dos idosos.