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Enviada em: 25/07/2019

É perspetivável o aumento da expectativa de vida no Brasil, o qual passou de 57,6 anos em 1970 ,para 75,8 anos no ano de 2016, segundo o IBGE. Todavia, de nada adianta o crescimento da expectativa de vida se os direitos da população idosa não forem cumpridos, isso é uma realidade no contingente demográfico brasileiro. A respeito disso, torna-se evidente a necessidade de adequação das cidades para a terceira idade, bem como a ação efetiva do Estado para assegurar os direitos dos idosos. Desse modo, faz-se necessário a discussão do Estado e da nação, com o intuito de solucionar o problema acerca dos direitos da terceira idade no Brasil e seus desafios.  Em primeira análise, a Terceira Revolução Industrial (1950) trouxe a tecnologia para área da saúde e mecanizou a forma de viver. Dessa maneira, ficou mais fácil tratar as doenças e problemas que acometem os pessoas mais velhas, o que também gera uma melhora na qualidade de vida. Porém, o relatório Global AgeWatch Index, que avalia os melhores lugares para se viver na terceira idade, afirma que entre as 96 nações analisadas, o Brasil esta em 56º lugar. Além disso, nota-se a falta de adequação das cidades brasileiras em relação a terceira idade, de forma principal na acessibilidade urbana, como no caso dos semáforos, onde eles são normalmente regulados para atender a uma velocidade de passo de 1,2m/s e a velocidade média da caminhada de um idoso é de 0,4m/s, aponta Maria Luisa do Gauchazh. Em vista disso, urge a necessidade de ações governamentais em busca da preparação das cidades para a geração de idosos atual e futura.  Outrossim, é válido salientar que além do ajuste das cidades, os direitos da terceira idade devem ser respeitados e efetivos, para que mantenha-se o bem-ser desses indivíduos. Entretanto, esses direitos ,como ter vaga especial para o estacionamento de veículos para terceira idade, usufruir do atendimento preferencial nos estabelecimentos e possuir lugar especifico no transporte público, os quais estão previstos pelo Estatudo do Idoso,  estão sendo desrespeitados pela população, de modo especial pelos jovens, os quais além da falta de educação, ocupam os acentos dos idosos, segundo a entrevista com o Advogado Renato Barros para a Globo. Em suma, sem a orientação do Estado para que essas atitudes não ocorram, os idosos continuaram com seus direitos não assegurados.       Portanto medida são necessárias para resolver o impasse. Para que isso ocorra, o Estado deve direcionar verbas para o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDI), o qual com o uso delas deve investir na adaptação das cidades para os cidadãos idosos, bem como promover palestras para conscientizar a população sobre os direitos dos idosos,isso, com o auxilio de profissionais na area .Assim, o Brasil irá proporcionar um envelhecimento ativo e com qualidade de vida a todos.