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Enviada em: 08/06/2017

Envelhecer é um processo biológico natural de todo ser humano. Entretanto, no Brasil a população mais velha ainda encontra dificuldades de acessar os mesmo direitos que os mais jovens. Isso ocorre devido à falta de fiscalização da aplicação do Estatuto do Idoso e da problemática da dinamicidade do mundo contemporâneo, que dificulta ainda mais a vida na terceira idade.     Segundo a Constituição Federal brasileira, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Mesmo assim, a discriminação contra a população idosa ainda é latente no país. Isso fica evidenciado na falta de acessibilidade nos transportes públicos, nas grandes filas dos hospitais e no número insuficiente de vagas de estacionamento para essa parcela da sociedade. Em virtude disso, o Brasil ocupa o 58° lugar na escala que mede o bem-estar dos idosos, segundo estudo realizado pela organização Help Age, no ano de 2013.     Ainda sobe essa conjectura, Zigmunt Bauman afirma que a preocupação exagerada com a própria vida tem afastado o ser humano do outro. Devido a isso, a constante falta de tempo tem tornando o simples ato de cuidar de um idoso uma tarefa árdua. Outrossim, a revolução tecnológica também os deixou de fora, pois possuem mais dificuldades para utilizar equipamentos modernos e sentem a necessidade que alguém os ensine. Para reverter isso é preciso combater o mal da pós-modernidade que, para Bauman, é o individualismo.    Convém, portanto, que o Ministério dos Direitos Humanos promova campanhas conscientizadoras em. escolas e nas redes sociais sobre a valorização dos idosos ONGs devem fazer palestras gratuitas em ambientes públicos sobre o tema e as associações de bairro devem oferecer curso de computação para os longevos. Só assim, O Brasil possuirá uma sociedade mais respeitosa para com aqueles que tanto contribuíram para o país.