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Enviada em: 11/06/2017

Segundo o IBGE, o número de idosos no Brasil vem aumentando nos últimos anos devido a diminuição da taxa de natalidade e aumento da expectativa de vida. Envelhecer é natural, faz parte da vida do ser humano, ser idoso está atrelado ao ciclo da vida. Logo, é necessário garantir o direito ao envelhecimento com qualidade à população.       Cabe aqui pontuar que os idosos são, em boa parte, tratados com desprezo e indiferença pela sociedade. Isso se verifica quando eles  não conseguem um assento em um ônibus, sofrem maus-tratos, abandono, desvio de finalidade de sua pensão ou aposentadoria etc. Diante disso, a coletividade deve se conscientizar e ser um dos protagonistas na mudança desse quadro. O mundo muda, quando cada um, faz sua parte. Ajudar um idoso a atravessar a rua, ter mais paciência, escutar quando estes contam suas histórias e respeitar suas limitações, são pequenas atitudes que ajudam a melhorar a vida dos idosos.       Vale salientar também, o papel do Estado nesse celeuma. Afinal, ele foi criado para regular o caos gerado pelos agrupamentos humanos, como dizia Hobbes. Nesse sentido, ele pode garantir a eficácia do Estatuto do Idoso, tornando célere a sua aplicação, com a criação de Centros de Justiça e Cidadania em bairros afastados. Neles, seriam resolvidas pequenas pendências e transgressões contra os idosos. Essa seria uma forma de garantir mais agilidade à justiça e desafogar o judiciário, além de mostrar aos longevos que, de alguma forma, a justiça está próxima deles para fazer valer seus direitos de cidadão. Outra ação que poderia ocorrer nesses Centros, seria a parceria com ONGs que pudessem oferecer à terceira idade serviços de cuidadores de idosos, orientação jurídica, saúde e prática de esportes.       Diante do exposto, é imprescindível a valorização da terceira idade, afinal, é o futuro de todos que precisa ter ênfase. Enfim, há outras medidas, mas como dizia Oscar Wilde: "o primeiro passo é o mais importante na evolução de um povo ou nação".