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Enviada em: 21/07/2017

Pessoas da terceira idade, que deveriam ser tratadas com respeito, carinho e admiração, sofrem diariamente no País com maus-tratos e desleixo. Vítimas de um sistema em que o avanço tecnológico e científico propiciou vida longa, mas também cultivou o egoísmo e individualismo. Políticas públicas ambicionam garantir direitos aos idosos, porém a dificuldade em êxito maior esbarra na mentalidade de grande parte da população.        Desde as Revoluções Industriais a sociedade passa por mudanças drásticas no ritmo e na forma de relacionar-se. O ritmo caótico das cidades, o tempo controlando as atividades cotidianas e a busca financeira, fazem com que a dedicação aos mais velhos torne-se insuficiente. O problema agrava-se quando além de não receber a atenção necessária, os mesmos passem por maus-tratos, desrespeitos e dificuldades.          Nesse paralelo, muitos idosos que possuem excelentes potenciais, por serem erroneamente considerados inferiores, acabam levando uma vida de sofrimento. É necessário lembrar que as pessoas da terceira idade, hoje, passaram por grandes revoluções no âmbito social, educacional, dentre outros, possuíndo um vasto conhecimento, o qual está sendo desperdiçado. Seguindo a idéia da equidade de Aristóteles, na qual, devemos tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de sua desigualdade, é importante oferecer condições para que pessoas mais velhas possam compartilhar idéias, participar das decisões e viver como julgam correto.         Fica evidente, portanto, a necessidade de ações para mudar a situação. A Educação, através de palestras e seminários, tem papel importante de aumentar a convivência de pessoas jovens com idosos, visando uma troca de conhecimentos e benefícios para ambos, impactando diretamente na sociedade. Cabe ao Estado, fiscalizar e punir transgressores das leis existentes, garantindo uma vida longa e digna.