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Enviada em: 17/08/2017

O Brasil, assim como outros países emergentes, enfrenta uma grande disparidade entre economia e qualidade de vida. Por um lado, investe maciçamente no agronegócio e frequentemente ganha destaque na mídia internacional por alcançar altos níveis de produção. Por outro, enfrenta graves problemas com o envelhecimento de sua população e a falta de investimento em saúde e infraestrutura, afetando o bem estar social, principalmente, da terceira idade.  Não se passaram muitos anos desde a urbanização brasileira e o início do aumento da expectativa de vida da população. As pessoas que antes moravam no campo e estavam longe de hospitais, com a industrialização e o êxodo rural, tiveram mais acesso a atendimentos médicos. Entretanto, tal avanço não veio acompanhado de qualidade de vida, fazendo com que o decorrer dos anos viessem associados a doenças.  Em contrapartida à falta de investimento em necessidades básicas, a insuficiência de conscientização da população à respeito do envelhecimento e dificuldades enfrentadas pela terceira idade, faz com que o número de maus-tratos só aumente. Números preocupantes e imprecisos, afinal, muito dos casos de violência, roubo e abuso ocorrem por meio dos próprios familiares, dificultando a ação da polícia e dos órgãos competentes.  Posto isso, é indubitável, a dificuldade para se desfrutar com qualidade do aumento da expectativa de vida. Visto que tal qualidade é obrigação do Estado, cabe a ele, incentivar Instituições Educacionais a desenvolverem técnicas, por meio de palestras e aulas, que levem aos alunos a noção de ética, moral e cidadania, fazendo com que a sociedade aprenda desde cedo a importância da solidariedade e do respeito à dificuldade do próximo. Paralelamente, ONG’s, com a parceria do capital privado, podem fomentar a criação de centros psicossociais especializados em atendimentos à idosos e familiares colaborando com a disseminação da importância dos cuidados para com a terceira idade.