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Enviada em: 27/09/2017

"Quando se é capaz de lutar por animais, também se é capaz de lutar por crianças ou idosos. Não há bons ou maus combates, existe somente o sofrimento dos mais fracos, que não podem se defender". Pode-se relacionar a frase da ex-atriz e atual ativista francesa Brigitte Bardot com um cíclico problema que tem alarmado a sociedade brasileira: os desafios dos direitos terceira idade. Tendo em vista os atuais avanços da medicina, é possível notar um aumento no número de idosos. Porém, mesmo com os direitos prescritos no Estatuto do Idoso, esse grupo ainda sofre discriminação pelos mais jovens, seja através de exclusão, opressão ou violência.      De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a quantidade de idosos no Brasil vem crescendo, já que a expectativa de vida só tende a aumentar ao longo do tempo. Desse modo, é visto o grande número de pessoas mais velhas praticando esportes, em preocupação quanto à vida saudável. Quando mais jovens, indubitavelmente, grande parte desse grupo levaram vidas mais ativas. Entretanto, com o envelhecimento, é visto uma maioria ainda trabalhando devido aos baixos salários fornecidos na aposentadoria que os desencoraja a parar com o esforço, o que pode prejudicá-los com problemas de saúde, como cansaço excessivo e dores.       Ademais, o idoso ainda é visto na sociedade como um instrumento de inutilidade. Essa afirmação é retratada no documentário "O lugar do idoso na sociedade", o qual traz a reflexão sobre o lugar de pessoas de terceira idade em um mundo capitalista onde as pessoas são valorizadas por aquilo que produzem. Dessa forma, percebe-se a exclusão social sofrida por esse grupo. Além disso, muitos sofrem maus-tratos, são abandonados em hospitais e casas de saúde, têm seu dinheiro de aposentadoria desviado, entre outros. Nota-se que a maioria desses crimes acontecem dentro de casa e dessa forma não são denunciados. Assim, é possível notar que o respeito para com os idosos ainda é precário, visto também nos transportes públicos, quando jovens não dão lugar aos mais velhos.        Diante dos fatos expostos, medidas devem ser tomadas a fim de valorizar os direitos dos idosos na sociedade. Para isso, cabe ao Estado melhorar as condições da aposentadoria, criando programas de valorização às remunerações, para que os idosos tenham melhores condições de vida. Além disso, deve-se, a partir das escoas, impor que o respeito para com os mais velhos é necessário para uma sociedade justa, iniciando esses processos com pequenas atitudes do cotidiano. Cabe, ainda, à mida realizar campanhas, através de propagandas, que reforcem a importância da denúncia contra maus-tratos à esses grupos, para que os agressores sejam devidamente punidos. Destarte, tomadas em conjunto, essas medidas contribuirão para promover e valorizar os direitos dos idosos.