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Enviada em: 19/10/2017

Geração ascendente           A pirâmide etária do Brasil sofreu alterações estruturais nos últimos 20 anos, assemelhando-se às observadas nos países desenvolvidos. Segundo dados do IBGE, 13% da população nacional é composta por pessoas da terceira idade, com previsão para que esse número suba para 30% até 2050. Isso se deve a melhorias na qualidade de vida, como também devido a redução da taxa de natalidade. Apesar disso, o idoso ainda não é valorizado no país.            Nesse contexto, houve aumento da expectativa de vida do brasileiro, pois, nos últimos anos,  ele aderiu a hábitos saudáveis, como por exemplo, a alimentação balanceada e a prática regular de exercícios físicos. Entretanto, devido a algumas debilidades físicas, o idoso ainda é desrespeitado dentro da sociedade, além de ser tratado como fardo dentro da própria família. Por esse motivo, no ano de 2003, foi sancionado o Estatuto do Idoso, visando a proteger e garantir direitos para essa geração.            Além disso, a inserção da mulher no mercado de trabalho provocou uma queda na taxa de fecundidade. Dessa forma, a disponibilidade de mão de obra jovem foi sendo reduzida gradativamente. Com isso, houve também a redução da contribuição previdenciária, gerando o atual déficit nas aposentadorias. Nesse sentido, fica explícita a falta de planejamento governamental para o problema em questão.     Destarte, torna-se inevitável o progressivo envelhecimento da população. Deve haver, portanto, um planejamento do Governo Federal para ampliar a arrecadação da previdência. Isso deve ser feito por meio de incentivos fiscais para empresas que possuem mão de obra informal, transformando-a em formal. Pois, dessa maneira, ocorrerá aumento da contribuição, reduzindo o atual problema da previdência. A família, por sua vez, deve promover atividades dinâmicas, como por exemplo, esportes. Essa medida tem o objetivo de melhorar a condição física dos idosos.