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Enviada em: 26/09/2017

A biologia apresenta com Darwin que nem sempre é o mais forte que sobrevive, mas aquele que melhor se adapta as novas circunstâncias. Analisando esse conceito atrelado à conjuntura atual, nota-se que o processo de envelhecimento da população brasileira está ocorrendo de forma acelerada e de acordo com os dados do IBGE tende aumentar nas próximas décadas. Diante disso, as oportunidades que o Brasil precisa para superar os desafios socioeconômicos originado por esse bônus demográfico pode vir dessa mesma parcela da sociedade. No entanto, para isso é necessário erradicar os principais obstáculos que impedem o idoso em exercer seu direito, para assim, poder auxiliar o país. Na ótica durkheimiana, o indivíduo só poderá agir na medida em que aprender a conhecer o contexto que está inserido. Todavia, de acordo com a Fundação Perseu Abramo, 49% dos idosos são analfabetos funcionais e 23% declararam que não sabem ler e escrever. Nesse contexto, o analfabetismo torna-se um grande desafio para a pessoa idosa, pois desconhecendo seus direitos não possuem ferramentas para reivindicá-los, assim esses indivíduos encontram-se vulneráveis e dependentes do ambiente em sua volta. Em detrimento dessa questão, é fundamental assegurar para o idoso uma educação ao longo da vida, para garantir uma envelhecimento de qualidade e ativo. Nesse sentido, a criação de núcleos de capacitação educacional e profissional é de extrema importância, porque além de estimular o cognitivo do idoso, contribuí para a construção da sua autonomia e da sua independência. Em decorrência disso, esses núcleos podem ser de grande benefício para o país, já que podem gerar um novo espaço para a pessoa idosa no mercado de trabalho e consequentemente aumentando as arrecadações e diminuindo o déficit na previdência social. Com essas constatações, percebe-se que a população idosa é a grande protagonista do século XXI e a partir dela, grandes oportunidades podem ser geradas. Para isso acontecer, é dever do Estado erradicar por meio de centros educacionais especializados, o analfabetismo, a fim de garantir a esses indivíduos a sua autonomia e sua qualidade de vida. Além disso, o poder Legislativo deve elaborar uma política pública que incentive por intermédio de cursos de capacitação profissional o idoso a conquistar seu espaço no mercado de trabalho, assim garantindo seu envelhecimento ativo e auxiliando na economia do país. Com essas ações, certamente, a população idosa terá seu direito garantido e trará novos rumos econômicos para a nação.