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Enviada em: 09/10/2017

Com as melhorias nas condições de vida da população brasileira, em adição à diminuição da taxa de natalidade, o Brasil caminha para ter uma população composta majoritariamente de idosos no futuro. Nesse sentido, é imprescindível analisar o tratamento da sociedade com os mais velhos e a negligência por parte do Estado em assegurar segurança e os direitos à essa parcela da população.       Antes de tudo, é necessário apontar como a sociedade em si dialoga com os idosos, que muitas são alvos de estereótipos e intitulados de improdutivos. A visão preconceituosa criada pela sociedade está associada ao fato de que os mais velhos, muitas vezes, não fazem mais parte da população economicamente ativa, dessa maneira sendo postos de lado por serem considerados "infrutíferos". Prova disso, é a placa de estacionamento de idosos, onde mostra claramente um idoso com uma bengala e com dificuldades físicas, revelando a preconcepção da definição de "idoso".       Ademais, a falta de assistência governamental, assegurando direitos previstos no Estatuto do Idoso e protegendo-os, ratifica o impasse. E apesar de haver leis que salvaguardam os idosos, a impunidade dos criminosos prevalece. Dessa maneira, a sensação de insegurança aos da terceira idade, mostra a necessidade de haver mudanças que visem melhorar as condições de vida dos mesmos.       Mediante os fatos elencados, fica claro como a atual mentalidade da sociedade e a falta de suporte corroboram para os problemas relacionados com os idosos. Nesse sentido, cabe ao Poder Legislativo, em consonância com o Judiciário, aumentar a pena e priorizar julgamentos de crimes relacionados com os mais velhos. Assim, aumentando a sensação de segurança dessa parte da população. Outrossim, as escolas deve, por meio de debates entre professores, pais e alunos, buscar extinguir o preconceito e mostrar a importância que os idosos têm para um convívio social saudável.