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Enviada em: 06/10/2017

A velhice é um fenômeno cada vez mais crescente no Brasil. Desde a década de 1950 a estimativa de vida dos brasileiros vem aumentando, tornando inescusável a asseguração dos direitos da terceira idade, que é garantido pela Constituição Federal e pelo Estatuto do idoso, mas que nem sempre são acatados.       A sociedade não está preparada para a mudança no perfil populacional, embora as pessoas estejam vivendo mais, a qualidade de vida não está acompanhando essa evolução. Dados do IBGE mostram que os idosos apresentam mais problemas de saúde que a população geral, o que carece na criação de uma rede direcionada à saúde da pessoa idosa.     O gasto básico de vida para um idoso, não é suprido pelo salário mínimo, que é o que a maioria dos aposentados recebem. A rede pública de saúde não possui o amparo crucial para cuidados com a população da terceira idade, como; mais médicos geriatras, disponibilização de remédios e exames de alto custo, facilidade ao acesso no Sistema Único de Saúde etc.        Infelizmente é comum em várias áreas da sociedade, ocorrer descasos com pessoas da terceira idade, seja em filas de hospitais, na falta de médicos, em maus tratos familiar ou mesmo em casas de apoio destinadas a cuidar dos mesmos. Dura realidade de quem durantes anos contribuiu com o Estado e seu crescimento.        A presença atuante do Estado na defesa dos direitos dos idosos é  de vital importância. Todavia, não cabe somente ao Poder Público a responsabilidade com estes indivíduos, faz necessário a união da família e da sociedade juntamente com o Estado, de forma a atuarem na valorização da pessoa idosa enquanto integrante do meio social.