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Enviada em: 30/10/2017

A velhice é um fenômeno cada vez mais crescente no Brasil. Desde a década de 1950, a estimativa de vida do brasileiro vem aumentando, tornando inescusável a asseguração dos direitos da terceira idade. Direitos que são garantidos pela Constituição Federal e pelo Estatuto do Idoso, mas que nem sempre são acatados.      É notório que a sociedade brasileira não está preparada para a mudança no perfil populacional. Embora as pessoas estejam vivendo mais, a qualidade de vida não está acompanhando essa evolução. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), mostram que os idosos apresentam mais problemas de saúde que a população geral.           Além do mais, o custo de vida básico para um idoso é muito alto, o qual não é suprido pelo salário mínimo, que é o que a maioria dos aposentados recebem. Ademais, a rede pública de saúde não possui o amparo crucial para cuidados com a população da terceira idade. Faltam médicos, medicamentos e um acesso mais fácil ao Sistema Único de Saúde.           Infelizmente, é comum em várias áreas da sociedade, ocorrências de descasos com pessoas da terceira idade. Seja em filas de hospitais, falta de médicos, maus tratos e abandono de familiares, até mesmo maus tratos em casas de apoio destinadas a cuidar dos mesmos. Fatos que contrariam a Lei 10.741 do Estatuto do Idoso, que o assegura, direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, à cidadania, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.            Portanto, é determinante a presença atuante do Governo, na criação de uma rede de saúde direcionada a população idosa, com médicos especialistas, disponibilização de mais remédios, maior acessibilidade para estes. Como também é significativa a presença e o apoio da família junto ao Estado, para assegurar a integridade do idoso como parte do meio social.