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Enviada em: 01/11/2017

Nas sociedades primitivas, os idosos eram objeto de veneração. Os jovens a eles recorriam em busca de conselhos. Porém, a parir o ínicio da Revolução Industrial, no século XVIII, ocorre uma inversão de valores e, ao invés da sabedoria, passa-se a julgar o homem por sua capacidade de produção e para o idoso começa restar a  exclusão  e a marginalização.           Nesse contexto, o filósofo Lipovetsky defende, em seu livro "A era do vazio" que a humanidade "não sente mais a dor do outro", denunciando a indiferença e a insensibilidade do indivíduo ante seu semelhante. É evidente, que a constante falta de tempo de uma sociedade capitalista, torna àrdua a tarefa de cuidar de uma idoso, porém a família deve se esquecer que envelhecer faz parte do ciclo da vida. Além disso, com consta no Estatuto do Idoso " É obrigação da família, da comunidade e do governo assegurar ao idoso condições dignas de existência."                             Ademais, o idoso de hoje não é o mesmo de 50 anos atrás. Visto que, muitas pessoas são consideradas idosas, mas estão em plena atividade, trabalhando e ajudando a família financeiramente. Vale ressaltar, que a expectativa de vida da população brasileira está em torno de 75,5 anos, assim como, segundo dados da OMS, estima-se que 2050, 30% da população brasileira terá 60 anos ou mais. Por tudo isso, os médicos e os hospitais do país, também deve se adequar a essa nova realidade.                  Urge, portanto,que o Ministério da Educação em parceria com o Ministério da Saúde, divulgue nas escolas e na mídia valores positivos e de respeito em relação ao idoso, mostrando que os mesmos têm muita sabedoria para compartilhar e não devem ser marginalizados. Outrossim, as instituições de saúde do país, devem preparar os futuros médicos, desde à universidade, para lidar com o novo cenário demográfico da população brasileira, como também, a família deve reconhecer a importância da valorização do idoso, por meio de atenção e da disponibilidade de autonomia para os memos. Assim, pode-se garantir os direitos da terceira idade no Brasil.