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Enviada em: 01/11/2017

A educação como transformador social              ''Se a educação sozinha não transforma a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda.'' Essa ideologia estabelecida pelo filósofo educador Paulo Freire, na qual o ensino é capaz de configurar as relações ética e moral, reflete a possibilidade de mudanças no dilema dos direitos da terceira idade no Brasil. Desse modo, é preciso que existam regras efetivas para que ocorram mudanças radicais.              Em primeiro lugar, a seara governamental é a principal responsável pela continuidade dos transtornos da terceira idade. A Constituição Federal, cujas leis garantem direitos que devem ser respeitados, no Artigo 196, determina que a saúde de qualidade é um direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante de políticas sociais. Nesse viés, existe a violação da Carta Magna pela falta de estrutura aos idosos e morosidade nos atendimentos da saúde pública, em que falta medicamentos essenciais e médicos especializados para o atendimento de qualidade, com isso, a inaplicabilidade das leis deve ser combatida com ações de urgência e eficaz.            Além disso, todo ser humano é amparado por direitos imprescritíveis, personalíssimos e inalienáveis. A Segunda Geração dos Direitos Humanos surgiu com a Revolução Industrial, e tem como marca o papel do Estado em garantir direitos de oportunidade iguais a todos os cidadãos. Nesse contexto, é inadmissível que o Brasil — signatário dos Direitos Humanos — perpetue ações contrárias aos Direitos Humanos e a própria constituição, ocasionando a sensação de impunidade e abandono pela falta de políticas sociais eficazes que ampare os idosos.                 Portanto, propostas devem entrar em vigor a fim de solucionar os problemas já mencionados. Para tanto, o Governo deve impulsionar as mudanças sociais e a reservação da dignidade humana, fiscalizando severamente as denúncias e aplicando normas rígidas para qualquer tipo de irresponsabilidade social, a participação do Estado é fundamental para o exercício da cidadania. Ademais, o Ministério da Saúde deve realizar modificações na estrutura hospitalar para receber os idosos de maneira mais eficiente e rápida, vinculado ao Ministério da Educação, devem adequar as novas práticas pedagógicas, realizando palestras e conversas dentro da sala de aula sobre a importância da mobilização social para a reivindicação da saúde pública e o incentivo das denúncias contra a irregularidade, negligências e desrespeito aos idosos.