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Enviada em: 10/12/2017

Estranhas relações humanas   Por consequência dos avanços da medicina que culminaram na melhoria da expectativa de  vida, o número de idosos no Brasil vem  aumentando anualmente. segundo uma matéria publicada no site G1, esse aumento foi de 13% entre os anos de 2012 e 2013, Em virtude disso, é válido levantar a seguinte questão: essa representativa parcela da população tem seus direitos devidamente assegurados?   É indubitável que ocorreram grandes avanços no âmbito direitos da terceira idade, a definição do dia 15 de junho como o dia mundia da conscientização da violência contra a pessoa idosa é uma delas, assim como a criação do estatuto do idoso, que determina várias ações em prol desse público, como a obrigatoriedade de pagamento de pensão alimentícia pelo(a) filho(a)  do idoso incapaz de sustentar-se, podendo o requerente, escolher de qual dos filhos(as) quer receber o auxílio. Sobretudo, apenas essas ações não são o bastante para total proteção ao longevo, o assegurado deve ter ciência sobre o que lhe é confiado por lei e os responsáveis pelo seu cumprimento precisam ser eficientes na fiscalização.   Os recorrentes casos de maus tratos á pessoa idosa registrados em todo o país, comprovam a fragilidade da faixa etária, segundo dados do site NUPPESS, 54% das agressões  são de cunho psíquicos e físicos. Parafraseando a escritora Virginia Woof, nada é tão estranho como as relações humanas, com suas mudanças e irracionalidade. O pensamento da escritora aplica-se na forma contraditória que pessoas que um dia já foram tão úteis á sociedade são tratadas quando já não podem fazer o mesmo que antes. e agora, são colocadas á margem dela.   Por conseguinte, a proteção aos direitos dos idosos é fundamental. Podendo faze-la por intermédio de rigorosas punições aos infratores, medida de responsabilidade do Estado. A veiculação direcionada ao público alvo de informação sobre o estatuto que tutela a classe é indispensável, materiais impressos distribuídos em estabelecimentos públicos e privados,  campanhas de conscientização na TV, rádio e jornais, tendo em vista a grande utilização desses meios de comunicação pelos indivíduos em questão, o que deverá ser realizado pela junção Estado e imprensa. Assim, com informação, constrói-se um pais igual em diferentes idades.