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Enviada em: 11/12/2017

Há exatamente uma década, a Lei 10.741 estabelecia conjunto de direitos e garantias fundamentais para os brasileiros acima de 60 anos. O Estatuto do Idoso representou avanço significativo no resgate da cidadania para essa parcela crescente da população. No entanto, o desconhecimento das normas e a dificuldade em fiscalizar sua aplicação ainda são os maiores inimigos do Estatuto.     Os idosos enfrentam inúmeras barreiras para fazer valer seus direitos. O desrespeito salta aos olhos, seja nos pontos de ônibus, nas filas de repartições, na cobertura dos planos de saúde ou na busca por empregos. Em muitas situações, ‘velho’ tornou-se sinônimo de indesejável. Esse quadro atenta contra a dignidade dos idosos, que respondem por 12% da população brasileira e devem chegar a 40 milhões de pessoas até 2050.     Apesar do estatuto do idoso assegurar os direitos dos mais velhos na sociedade brasileira, grande parte da população ainda os trata com desrespeito e negligenciam seu valor. Devíamos tomar como exemplo alguns países orientais, onde a sabedoria dos mais velhos é apreciada, e caso queiram tomar alguma decisão importante não hesitam em ouvir seus conselhos.        Portanto, uma solução viável ao problema apresentado seria por meio de uma intervenção do Estado, fiscalizando a lei que garante direitos aos idosos. Um exemplo da fiscalização seria por meio de câmeras de vigilância em ônibus, estacionamentos e filas, para intervir com uma punição adequada para quem não obedecer o direito dos idosos propostos na lei 10.741.