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Enviada em: 29/03/2018

É indubitável que os direitos dos trabalhadores é frequente ponto de debates, insatisfações e críticas preconceituosas no Brasil. Desde a época do Brasil Colônia, quando a escravidão era vigente e as mulheres eram subordinas a fazerem todas as tarefas domésticas e os homens a trabalharem nas lavouras ao redor das residências sem nenhuma forma de remuneração e de condoimento o impasse persiste, pois esses empregados escravos ás vezes eram tratados de maneira inclemente e, por conseguinte, viviam em condições degradantes e estavam submetidos a contrair enfermidades devido a grande carga de trabalho a qual eram impostos e,hodiernamente, esse tratamento aos funcionários  ainda é praticado. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas escravagistas dificultam a resolução da questão.   Considerando-se a vasta miscigenação de raças, insipiência histórica escravocrata e localidades originárias na constituição do povo brasileiro, é de grande percepção e naturalidade que a nação, atualmente, abrigue extensa pluralidade e reivindicação no que se refere à situação dos empregados pertencentes ao ambiente de trabalho familiar, visto que esses estão sujeitos a exercerem seus serviços sem direitos trabalhistas, apesar de possuírem, por causa do descaso em relação a essa profissão que geralmente é exercida por pessoas de baixa renda e de pouca escolaridade o que dificulta o requerimento de prerrogativas laborais exigidos por esses, posto que as leis não são cumpridas e muitas ainda não estão cientes dos seus direitos, e consideração por quem os contratam.  É válido salientar que no Brasil no momento em que estava ocorrendo a Revolução de 1930, o movimento das empregas domésticas foi criado com o intuito de iniciar uma luta pelos direitos dessas, porém durante a Ditadura Militar essa organização sofreu ataques e, consequentemente, muitas mulheres foram presas inclusive padres e freiras, já que a Igreja Católica apoiava a mobilização. A Biologia nos mostra com Darwin que nem sempre é o mais forte quem sobrevive, mas aquele que melhor se adapta a novas situação. Nesse sentindo, é possível afirmar que os cidadãos que exercem essa profissão precisam estar informados sobre os seus direitos para que haja mudanças.    Convém, desse modo, ao Ministério do Trabalho entremeado com o Poder Público promover, com uma parcela dos impostos públicos fornecidos pelo Governo, campanhas em locais públicos com palestras feitas por advogados da área trabalhista sobre as leis e direitos dos empregados domésticos no âmbito brasileiro para a população e os empregados domésticos para que, assim, esses possam estar cientes das suas garantias, assim como, os que possuem funcionários no recinto familiar. Afinal, uma classe que já foi perseguida ao longo do regime militar é digna de respeito e consideração pelos seus serviços.