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Enviada em: 10/05/2018

Após uma série de abusos sociais cometidos durante a história humana, finalmente – na década de 90 – houve a criação da Declaração dos Direitos Humanos, comprometida a oferecer o mínimo de qualidade de vida à população. No entanto, as bases responsáveis por manter a civilização humana omitem-se na garantia e na proteção de tais direitos.     Nesse sentido, a primeira instituição social a contrapor-se a tal ideal é o Estado. Isso porque, pelo menos em tese, é responsável pelo funcionamento da sociedade e pela garantia da cidadania, sem que haja nenhuma distinção social ou econômica. Na prática, no entanto, a superlotação de presídios, a corrupção no sistema político e a forte repressão a imigrantes são apenas alguns dos exemplos da desvirtuação de sua função social original.   Como não bastasse isso, a própria sociedade (família, escola e empresas) banalizam, em majoritária, o cumprimento aos Direitos Humanos. Nesse contexto, em uma sociedade cada vez mais mecânica e constantemente bombardeada por notícias trágicas, a opressão a minorias sociais não causa grande impacto na vida do homem médio moderno. Assim, a liquidez e a rapidez – cada vez mais presentes na dinâmica social – além de acentuar essa problemática, restringe a empatia social a likes nas redes sociais.  Portanto, é perceptível que o Estado e a sociedade falham no cumprimento do bem-estar comum. Nesse contexto, é necessário que a ONU incentive o engajamento dos Estados Nacionais por meio de premiações aos países que executarem a proteção dos direitos fundamentais de seus cidadãos. Além disso, a cada semestre os países membros se reuniriam para debater políticas de incentivo político à população, de forma que esta também se engaje na manutenção desses direitos. Por essa via, seria possível atenuar o problema em questão e consolidar a Declaração dos Direitos Humanos.