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Enviada em: 11/06/2018

No Brasil, muito se discute sobre os Direitos Humanos, pois estes, implicam nas necessidades essenciais de quaisquer indivíduos. Contudo, quando citado uma parcela da população, de baixa renda, os direitos estão apenas na teoria, visto que, o direito da educação, moradia, segurança entre outros, permanecem em segundo plano. Portanto, há uma falha na lei, pois esta, não está sendo direcionada a todas as classes sociais.       Os Direitos Humanos são dirigidos apenas às classes médias e altas, elas usufruem dos direitos que as engloba, com isso, não ficam à margem da criminalidade, porque o leque de opções para o "crescimento" na vida são inúmeras, sendo assim, titulados "cidadãos de bem".       O conceito "cidadão de bem" é totalmente errôneo, pois a ótica que se tem no Brasil desse cidadão, é aquele que é classe média ou alta e branco, já o negro que mora na periferia é considerado um "cidadão do mal". Consequentemente, propicia oportunidades para uns e nega para outros, essa realidade encaixa-se exatamente no que Carlos Drummond de Andrade citou "nem todo o homem tem direito a conhecer os seus direitos", logo, coibidos ao acesso a educação, trabalhos, cursos entre outros. Como resultado, a minoria é direcionada a criminalidade que é a única alternativa de "crescimento".       Portanto, direitos humanos para humanos direitos não existe, e sim para pessoas brancas de classe média ou alta, o que é incorreto, pois todos devem usufruir dos Direitos Humanos e para isso, é necessário que o Estado intervinha através de políticas públicas, como: uma parceria do Estado com ONGs que ofereçam cursos como Jovem Aprendiz e entretenimento. Além disso, a implantação de palestras nas escolas, para responsáveis e estudantes, com o fim de que todos tenham conhecimento dos seus direitos, para que caso sejam descumpridos possam reivindicar. Ademais, um grupo de trabalhadores responsáveis por cada bairro periférico para informar os descontentamentos ao Estado para melhorias.