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Enviada em: 27/09/2018

No Brasil, muito se discute sobre os Direitos Humanos, pois estes, implicam nas necessidades essenciais de quaisquer indivíduos. Contudo, quando citado uma parcela da população, de baixa renda, os direitos estão apenas na teoria, visto que, o direito à educação, moradia, segurança, entre outros, permanecem em segundo plano. Portanto, lamentavelmente, há uma apatia do Estado com as classes sociais.       É importante pontuar, que os Direitos Humanos são direcionados a todas as classes sociais. Entretanto, somente a média se beneficiam desses direitos, prova disso, são as crianças ribeirinhas da Amazônia, que para terem acesso à educação, se submetem a arriscadas jornadas até a escola, colocando em risco suas vidas. Haja vista que, o Estado negligencia escolas próximas à residência dessas crianças ou meios de transporte seguro.       É fundamental pontuar que, além da indiferença Estadual na educação, ao dificultar a educação para a classe baixa, esta é colocada à margem da sociedade, desse modo, ficam omissos as oportunidades, consequentemente, são direcionados à criminalidade, que em muitos casos, são as únicas alternativas de "crescimento".     Outrossim, é que a profunda negligência com os presidiários é alarmante, pois estes não são "cidadãos de bem", assim titulados pela elite que sempre tem os seus direitos atendidos. Para exemplificar o descaso com os presidiários que, principalmente, não possuem ensino superior, são as celas superlotadas.        Portanto, parafraseando Carlos Drummond De Andrade: nem todo homem tem direito a conhecer os seus direitos, então, fica claro que são necessárias ajudas Governamentais, atuando junto com o Ministério da Educação, na implantação de palestras ensinando sobre os Direitos Humanos. Ademais, construções de escolas em todas as regiões do Brasil, e transportes seguros. Para concluir, maiores fiscalizações nos presídios e construções de mais penitenciárias.