Materiais:
Enviada em: 07/07/2017

Segundo a tese humanista: " todos as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos ". Em virtude disto, foi criada pela ONU (Organização das Nações Unidas), a Declaração de Direitos Humanos, que possui o objetivo de fazer com que os países participantes ofereçam as condições básicas de vida para os indivíduos. Todavia, é a minoria dos Estados que cumprem seu dever. No Brasil, a realidade social está distante do ideal, pois alguns grupos são vítimas da invisibilidade social e ainda existe um índice elevado de preconceitos. Nesse sentido, percebe-se que a vida humana tem perdido seu valor.    A hierarquia de classes do sistema capitalista faz com que as classes com maior poder aquisitivo, geralmente representada por cidadãos que obtiveram acesso ao ensino educacional de qualidade e possuem formação acadêmica, menospreze os trabalhadores braçais. Este fato também pode ser associado com a herança escravocrata do país. Diante disso, como representado pelo filme "Que horas ela volta", em que a empregada doméstica não recebe o mesmo tratamento que as outras pessoas da casa, há uma inferiorização dos indivíduos que compõem as camadas menos prestigiadas da população, sendo assim, os Direitos Humanos são ignorados pelo poder público e a sociedade, pois reduzem o ser humano a sua profissão.     Além disso, devido ao período colonial brasileiro, marcado pelo etnocentrismo português, atualmente ainda encontra-se dificuldade de aceitação de vários grupos sociais. Por exemplo, os LGBTs, isso ocorre, uma vez que a religião católica condenava o relacionamento de pessoas do mesmo sexo, esta realidade pode ser associada com a homofobia no Brasil. Outro exemplo, é o machismo que pode ser ligado ao patriarcado europeu. Nesse contexto, é importante ressaltar que a sociedade contemporânea ainda reflete os problemas dos séculos passados, mesmo existindo novas constituições, ou seja, elas ainda não suficientes para resolver esses pontos.          Portanto, para que esse problema seja amenizado é preciso mudar a mentalidade cristalizada da população brasileira. Para isso, é preciso que o poder Municipal crie eventos descontraídos que promovam diálogos com grupos minoritários da população e organize campanhas para dar notoriedade para aqueles já existentes, por exemplo, o "Leia mulheres", um grupo que incentiva as pessoas a lerem livros produzidos por mulheres que possuem uma visão de desconstruir os padrões estabelecidos pela sociedade. Ademais, o governo federal deve investir na conscientização por meio de palestras e vídeos que abordem a questão dos Direitos Humanos nas escolas públicas e privadas.