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Enviada em: 13/09/2017

Com o início da democracia no século XII, o princípio fundamental era a igualdade de direitos políticos para todos os cidadãos, independente da sua condição econômica e social. Fazendo analogia as histórias em quadrinhos, o super herói Batman, é um justiceiro que se acha no dever de fazer justiça com as próprias mãos, pois fica fadigado pela injustiça e pela omissão da atuação do Estado. Fora da ficção, torna-se claro que, os direitos humanos são os mesmos para todos, não importando quem seja, porém, muitas pessoas ainda carecem por alguns direitos.      Em 1948, a Assembléia geral da ONU adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, e esta declaração é baseado no princípio que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direito. Todo indivíduo tem direito à liberdade, seja ela de expressão, religião, educacional, e até mesmo econômica e cultural. No entanto, será que estes princípios estão tão bem desenvolvidos ao ponto dos direitos não serem abusados e ignorados repetidamente? Ademais, alguns países, como o Brasil, por exemplo, vive num estado permanente de violação aos direitos humanos.      Naturalmente, a engrenagem capitalista impõe hierarquias nas quais o poder é concentrado e, sobre os desfavorecidos há opressões. Além disso, sob ângulo deterministas, o meio -corrompido moralmente e oligárquico-, influencia o ser e é de conhecimento geral que estágios primários de formação do homem, incluem a imitação de uma padrão visto. Nesse aspecto o trabalho forçado, principalmente com crianças, a pobreza, o analfabetismo, violência e discriminação contra as mulheres, são grandes exemplos de desrespeitos aos direitos. Assim, somando-se ainda a teoria machadiana, do homem como ser imoral e desprovidos de virtudes, à recorrente dificuldade em aceitação de diversidades, é possível analisar bases intrínsecas destas questões. Por culpa, muitas vezes, da intolerância, o ser humano não consegue desfrutar de todos os direitos que têm (ou deveria ter), pois fere a livre expressão individual.      Assim, em decorrência do exposto, vê-se a veracidade da afirmação de Aristóteles ''a base da sociedade é a justiça.'' Neste aspecto, o governo deve reivindicar ações mais efetivas, para o cumprimento da declaração e que de uma forma, todos sejam tratados como têm direito. Finalmente, é de extrema importância que o poder midiático divulgue e ressalte as consequência jurídicas em relação à intolerância, seja ela qual for. A conscientização da população é imprescindível, pois o Brasil é um país heterogêneo, com formação cultural muito diversa, por isso, se cada um der o primeiro passo, mudanças serão notadas no futuro, sem que a população tenha que fazer justiça com as próprias mãos.