Materiais:
Enviada em: 25/08/2017

Após a Segunda Guerra Mundial, um cenário de crescente tensão global foi responsável pela criação da ONU, visando a manutenção da Paz e dos direitos humanos. Nos dias atuais, entretanto, a criação de legislações e punições, no Brasil, são pouco efetivas, tendo em vista sua grande desigualdade social. Sendo assim, a exigência de medidas superficiais em prol dos direitos humanos é um problema, visto que a real solução se encontra nas reformas de base social e educacional.    Em primeiro plano, é inegável afirmar que a desigualdade social é um dos principais fatores indicativos da falta de direitos humanos a muitos. Saneamento básico, direito a moradia e inclusão digital deveriam ser algo  comum a todos, porém a realidade é outra. Para ilustrar, pode-se citar o fenômeno de favelização como agravante dessas disparidades, que resultam em diversos problemas sociais.    Além disso, muito se fala sobre direitos humanos quando crimes são cometidos, porém esse assunto deve ser debatido bem antes, nas salas de aula. Segundo Rosseau, o homem em estado natural é bom, logo se torna dever da escola a perpetuação desses valores, para que se mantenham na vida em sociedade. A fim de que os direitos humanos se tornem algo natural a todos, e não regra imposta.    Em síntese, conforme supracitado, deve-se cobrar direitos humanos como fator essencial à vida em sociedade, entretanto esse direito deve ser garantido pelo estado, primariamente. Com a finalidade de resolução desse cenário, cabe ao Governo Executivo a criação de núcleos sociais, visando o mapeamento de regiões onde os direitos sociais são precários, buscando a melhora na infraestrutura desses locais, garantindo direitos básicos à população. Cabe também ao MEC a criação de cartilhas didáticas sobre os direitos humanos e civis, visando a formação de alunos engajados socialmente, evitando transtornos futuros.