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Enviada em: 18/10/2017

Durante o período de 1964 à 1985, o Brasil viveu uma era de grande repressão e terror segundo a linha governamental militar, mediante transgressões às liberdades individuais, à cidadania e à Constituição. Na contemporaneidade, no entanto, o desrespeito aos direitos, em diversos âmbitos, ainda é uma realidade, e ganha expressividade à medida em que a ingerência governamental aumenta e o interesse popular diminui, tornando necessária a tomada de medidas atenuantes.     Embora a Declaração dos Direitos Humanos, pré-estabelecida pela ONU, saliente que todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direito, boa parcela da sociedade pobre brasileira vive presa a realidade social estigmática a qual são fadadas desde o nascimento, seja pela falta de oportunidades socioeconômicas, seja pela frequente discriminação que esse povo vem sofrente ao longo da história. Além disso, pode-se citar como violação dos direitos civis e políticos, as condutas dos próprios governantes que, depois de eleitos, seguem planos políticos completamente diferentes do interesse popular, condenando a sociedade a uma realidade de caos e miséria.     Todavia, o problema ainda está longe de ser resolvido. Mesmo tendo em vista que a Constituição de 1988 preveja a igualdade de todos perante a lei e o acesso aos sistemas básicos de  ensino e de saúde, o Governo Federal ignora o sucateamento das escolas e hospitais, impedindo que as pessoas estigmatizadas pela pobreza tenham subsídios para que possam aspirar uma mudança na condição de vida. Ademais, a população negligencia seu papel central no bom funcionamento do país e não participa das decisões políticas e nem de seu controle, permitindo que os chefes de Estado tomem decisões aleatórias e preveja direitos apenas seletivamente, desvalorizando as pessoas que realmente precisam de cuidados.     Portanto, a fim de resolver o impasse, é imperioso que a Receita Federal disponibilize uma maior parcela dos impostos arrecadados para a manutenção e construção de novas escolas e hospitais, com o fito de promover a igualdade de oportunidade e reduzir a discriminação. O Ministério das Telecomunicações também deverá promover mensagens de conscientização via sistema midiático governamental, como o programa de rádio "Hora do Brasil", e cartilhas educacionais a serem distribuídas para toda a população, objetivando fazer com que as pessoas tomem parte na luta contra a ingerência governamental e resguarde o respeito aos direitos em todas as esferas.