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Enviada em: 02/11/2017

"Todos nascem iguais em direitos e deveres"       "Olho por olho, dente por dente" . Esta lei escrita  no Código de Hamurábi, embora reflita o desejo natural de vingança da sociedade, contrapõem-se à muitos artigos da Declaração dos Direitos Humanos. Então, eis a dúvida: estaria correto a lei babilônica ou a contemporânea?       Em todos as nações existem legislações. Elas foram concebidas no intuito de manter a ordem e assegurar direitos e deveres. É, portanto, inegável suas importâncias. Contudo, as divergências surgem de sua criação. Como sua concepção é feita por representantes políticos, ora  o povo não corresponde a elas de forma positiva, ora os representantes não elaboram algo que convenha com a população, o que gera o conflito entre povo e governo.       Ainda sim, não se pode, de forma alguma, considerar a abdicação de leis. A guerra de todos contra todos seria, segundo Hobbes, o motivo de haver necessidade de um código de leis que proteja e assegure os indivíduos. Os anseios naturais do ser humano, como a vingança e cobiça, por serem atitudes nocivas a sociedade se opõem a princípios éticos no qual tais normas são fundamentadas, exemplificando por que a constituição abrangê-los.       Se não mudam as regras, mudam-se os indivíduos. O Ministério da Educação em parceria com as escolas deveriam criar disciplina de "Cidadania", na qual, em parceria com a Sociologia, seriam discutidas e refletidas questões como leis, convívio social de forma a gerar cidadãos com pensamento crítico capazes de viver em uma sociedade, respeitando a Constituição.