Materiais:
Enviada em: 13/04/2018

De acordo com o portal ONU Brasil, os direitos humanos são definidos como proteções legais inerentes ao ser humano. Esses direitos são universais e referem-se à garantia que todos os indivíduos, independente da cor, nacionalidade ou sexo, têm à vida e à cidadania. Nesse contexto, o Brasil é um país que tem enfrentado sérios problemas no que diz respeito aos direitos humanos, devido sobretudo, à visão deturpada, de que eles servem somente para proteger bandidos, da sociedade e à negligência do Estado em garanti-los.    Em consequência disso, a cultura de violência no país permanece cada vez mais forte, o espetáculo é sangrento e tem como peça principal a intolerância e a morte. Ao final da performance, o Brasil, que há muito penhorou sua igualdade, recebe vários prêmios. Dentre eles o de país que mais mata pessoas trans(segundo o Correiobraziliense), o de sétimo país que mais mata negros(conforme dados da Organização das Nações Unidas) e o de desrespeito aos direitos humanos. Para tornar a exibição ainda melhor, há pessoas na plateia invocando o princípio de Talião, trazendo à tona o desejo de que criminosos não tenham suas proteções legais. É compreensível ter acessos de raiva em situações de injustiça, mas desde quando essas pessoas, embora tenham cometido crimes, deixaram de ser humanos?    No Brasil, um dos locais em que mais averigua-se delitos contra os direitos humanos são nas penitenciárias e favelas. O pensamento da população citado anteriormente, fortifica-se pois é também o raciocínio do Estado. Tal pensamento é observado na falta de investimento em cadeias e no extermínio por parte dos próprios agentes da instituição, de jovens negros. Há uma constante coisificação dos infratores e da população negra. Cárceres lotados e atos de tortura, a exemplo do que ocorreu em Marajó no ano passado, quando um policial foi afastado de suas funções por dar socos e pontapés em um ladrão de galinhas, revelam o quão preocupado está o Governo com o bem social. Dados do Fundo das Nações Unidas para Infância(UNICEF) também confirmam esse comprometimento ao mostrar que todos os dias 28 adolescentes, maioria negra e da periferia, morrem no país.    Logo para que, os direitos e não privilégios dos seres humanos sejam asseguradas, é indispensável que o Ministério da Cultura conscientize por meio de campanhas, que mostrem o que  são esses direitos e a importância de exigir que eles sejam efetivados, a população. Essas campanhas devem ser divulgadas em mídias sociais e redes de televisão mediante vídeos, em que especialistas sobre o tema discorram sobre as consequências de um país sem tais direitos. Posteriormente cabe à população através de mobilizações, exigir mudanças governamentais.