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Enviada em: 10/05/2018

Durante a colonização do Brasil os portugueses tiraram os direitos dos índios e dos negros de praticarem a sua cultura e outra religião se não a católica, eles queriam apagar a cultura que o índio e o negro tinham, muitas vezes vista como imoral e imprópria, para assim impor os costumes e a cultura de Portugal. Atualmente este passado ainda assombra e muitos temem ter os símbolos de sua cultura apagados, sendo usados como se fosse um objeto qualquer sem significado e história.   Apropriação cultural acontece quando alguém pega um trejeito, símbolo ou objeto cultural e significativo de um povo como o africano ou indígena e usa como acessório de moda, enfeite ou fantasia, quando na verdade o objeto (cocar, dreads, tranças) tem uma história gigantesca de resistência e um significado enorme para um povo, diante disso as pessoas que fazem parte de uma determinada cultura ao ver um indivíduo pegando um objeto sagrado e característico da sua cultura para usar como adereço e ignorando toda a história por trás dele, pode causar em muitos indignação.   Um exemplo de apropriação cultural que está presente no cotidiano em especial durante o carnaval ou Halloween, épocas em que o uso de fantasias são comuns, há pessoas que escolhem se fantasiar de índio, muçulmano, cigana, havaiana, entre outros, o que ocorre é que na verdade nenhumas das “fantasias” citadas acima são fantasias de fato e sim roupas e trejeitos de uma cultura ou religião e usa-las como fantasia é antiético e pode muitas vezes ofender quem é adepto a determinada cultura ou religião.  Por fim, usufruir de uma cultura não é uma ação ruim ou desrespeitosa, ao contrário disso pode ser muitas vezes enriquecedor e válido, mas é preciso respeito e conscientização, cultura não é moda e não deve ser usada como tal.