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Enviada em: 27/04/2018

Ao longo do processo de formação do Estado brasileiro, a apropriação cultural vem sendo analisada como uma significativa problemática. Isso se deve, sobretudo, ao racismo disfarçado, que se torna inerente em algumas pessoas e a globalização. Desse modo, a sociedade vive esse caos que, infelizmente, se agrava e, diante disso, precisa promover ações afirmativas urgentes, a fim de conter esse conflituoso cenário.     Em primeira analise, a discriminação racial que vem desde o período colonial, quando a população negra era tratada como mercadoria e algo sem valor por uma camada social reinante. Dessa forma, muitas pessoas se sentem ofendidas, quando ver um membro que antes fazia parte de uma classe dominante usando algo de uma cultura que outrora era marginalizada.    Outrossim, destaca-se, o capitalismo que vem se apropriando e mercantilizando, as culturas existentes. Onde a cultura dominante, toma para se elementos de uma cultura dominada, negligenciando totalmente seu valor histórico, significativo e substituindo por valores do capital. Segundo a cantora Leci Brandão, a apropriação é desrespeitosa por se apropriar de símbolos da cultura negra, sem levar consigo seus significados e sua mensagem.     Entende-se, portanto, que a continuidade da apropriação cultural na contemporaneidade é fruto do racismo e da comercialização. A fim de atenuar o problema, o Governo Federal em parceria com as mídias televisivas deve elaborar campanhas mostrando o quão importante foi a luta dessas classes menosprezadas e o quão intolerante será com qualquer tipo de preconceito ou violência. As intuições educacionais promoveram ações educativas, tais como: oficinas e palestras afim de conscientizar a sociedade e aprimorar os conhecimentos dos jovens. Dessa forma, cada indivíduo deve aplicar as ações dos agentes reguladores, fazer uma autoavaliação e mudar seus comportamentos diante do problema em questão.