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Enviada em: 26/04/2018

É notório que o processo de aculturação deixa resignado a falta de respeito e ética , acelerando as discussões das relações étnico-culturais sobre apropriações e usos de determinados aspectos por uma elite ou grupo dominante . Dentre esses pode-se citar alguns específicos , como o uso de objetos , replicação de hábitos , costumes e até mesmo comportamentos.  Sabe-se que o passado histórico , conflituoso e sombrio remonta no presente o significado de resistência , seja com vestimentas ou objetos. A exemplo tem-se o uso do turbante por brasileiros , descendentes dos povos que foram trazidos de muitos lugares da África , decorrentes do processo de escravidão , por interesses europeus , não contentes somente com o vislumbre pelo lucro que tal atividade rendia , como também a impregnação do etnocentrismo , subjulgando outras culturas como não importantes e religiões , não tolerando-as e demonizando as mesmas.   Além disso , a falta de ética , exprime o receio pelo uso banal de certos acessórios , mostrando falta de conhecimento e a significância que os mesmos representam .Não é da atualidade a falta de respeitos com credos diferentes muitos difundindos no Brasil , visto que o conservadorismo foi preservado até hoje . Vale salientar também sobre a população negra , que é maioria no pais , porém grande parte vive em situação contraditória , visto que ocupam profissões com menor prestígio social, refletindo em salários menores , deixando claro as desigualdades e exclusões que os cercam.  Levando em consideração esses aspectos , é imprescindível a atuação do governo , principalmente no que abrange a melhoria de vida , a qualificação profissional , alem do investimento na cultura , mostrando a valorização identitário de um grupo étnico , quebrando as barreiras da ignorância , como também o papel da escola como agente educador , que visa o respeito e a tolerância com o próximo .