Enviada em: 10/05/2018

A divisão política do mundo é o que "separa" os povos geograficamente, porém, socialmente a cultura desses povos é o que realmente diferencia uma região da outra. A partir de sua formação como colônia, o Brasil passou a adquirir novas culturas além da indígena. Com isso, se deu início a desvalorização da cultura existente e a imposição da portuguesa. Desta forma, ao longo do tempo as culturas de outros lugares passaram a ser vistas como estranhas ou até erradas, sendo causa disso o pensamento colonizador.    A apropriação cultural é vista como meio de mostrar culturas antigas, atuais ou não reconhecidas. As pessoas que lutam por reconhecimento, juntamente com os descendentes de alguns povos sofrem vários tipos de preconceito, por exemplo, o racismo. Ou seja, culturas africanas foram trazidas na época da escravidão e desde então sofrem com o preconceito racial e cultural. Logo, se tornam símbolo de resistência, admiração e orgulho da cultura de seus ancestrais, já que não negam suas origens e seus costumes.     O Brasil possui muitas regiões com pessoas que vieram de boa parte do mundo, mas mesmo com essa variedade cultural, o ideal colonizador "o que é do outro não é bom" é refletido nos dias atuais. Assim, a cultura do outros é vista com olhar pejorativo. Atitudes, vestimentas, e o modo como vivem, podem virar motivo de piada, com isso, o uso desses elementos poderão ser banalizados ou cair no esquecimentos. O que um dia foi simbolo de alguma cultura, no futuro poderá não ter significado algum.    Portanto, é necessário que haja a valorização das culturas e a demonstração da variedade cultural do mundo. Dessa forma, cabe ao MEC tornar como obrigatório na grade curricular, aulas, palestras e visitas sobre outras culturas e ao Ministério da Cultura através de eventos e feiras mostrar a importância da valorização e o quão boa pode ser a apropriação  cultural nessas ocasiões. Assim sendo, impedir que a mídia ou o passado formem cidadãos com opiniões errôneas e preconceituosas sobre culturas.