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Enviada em: 22/05/2018

A apropriação cultural é a adoção de um ou mais elementos específicos de uma cultura por um indivíduo ou grupo cultural diferente. E por mais que, inicialmente, esse fenômeno aparenta ser apenas uma moda, música, religião, ou até um comportamento social, muitos podem o considerar como uma forma de descaracterização.     Isso ocorre, muitas vezes porque alguns grupos culturais consideram alguns elementos como símbolos de superação de alguma época de opressão ou preconceito contra eles. Um exemplo é quando pessoas brancas vestem turbantes, que são tidos como o símbolo da população negra e da ancestralidade africana no Brasil, sua produção em massa e o uso apenas por conta da estética são vistos como a omissão de quem produziu aquela cultura.       Tudo isso acontece porque, historicamente, esse grupo sofreu opressão por muito tempo, desde a época da escravidão, até mesmo após a sua abolição em cerca de 1890, onde as pessoas negras ainda sofriam uma exclusão social e uma exclusão enorme. O uso do turbante foi visto como uma forma de resistência, e, quando é produzido e utilizado sem a reflexão necessária é tido como a sua banalização, sendo assim, é considerado como a banalização da resistência negra contra a discriminação.       Tendo esses fatos em vista, é possível concluir que há grandes dificuldades em combater este problema, até porque há pessoas que ele não é algo real. Desta forma, pode-se entender que um modo de combatê-lo é o maior investimento por parte do governo e das instituições de ensino em palestras informativas abordando esse assunto, com isso, as pessoas estariam mais informadas e grande parte delas entenderia que a apropriação cultural é um problema real, que vem aumentando cada vez mais desde o século XV por conta da globalização, e que precisa ser combatido.