Materiais:
Enviada em: 22/05/2018

A maioria das vezes que as pessoas reclamam de apropriação, é por causa de sua cultura utilizar certos objetos com um grau de significância e importância maior do que a dos outros, elas verem alguém utilizando esses objetos, causa um certo desconforto para aquele que utiliza tal objeto por meios religiosos ou culturais.  Fazendo com que aquele que tem seus objetos ou costumes culturais apropriados para outras etnias por meios éticos ache desrespeitoso. Aquele que utilizava os objetos como um simbolo da luta pela igualdade ou causa nobre também se sentem desrespeitados, por estarem utilizando um objeto com um significado maior do que elas acham que tem. Mas no mundo atual esses símbolos de luta e conquista já são mercadorias no capitalismo tardio. Como por exemplo a feijoada, nós não comemos a feijoada por ser um simbo da luta e esforço do povo negro que tiveram que se alimentar de restos de carne que os portugueses não queria ou deixavam cair,  nós consumimos a feijoada pois é muito mais um habito do que por motivos históricos ou transcendentais. Os objetos, como turbantes, estilos de cabelos e etc. Não existem motivos para sua revolta de pessoas utilizarem como senso ético, pois a maioria das pessoas que reclamam muita das vezes nem sabem que os turbantes e estilos de cabelos como o dread não tiveram origem do povo africano, mas sim dos povos egípticos e o turbante dos povos indianos.  Nós consumimos tudo pelo seu valor próprio no uso do dia a dia, não por sua essência ou significado, as industrias que se utilizaram da cultura para meios capitalistas já retirou toda a significância e simbolismo das mesmas. Tudo é mercadoria e nós também somos consumidores, ninguém é especial.