Enviada em: 03/08/2018

O poder que uma sociedade impõe se colocou no posto de dominante, no caso pela colonização, tem para definir que as demais culturas e, consequentemente, os integrantes dessa cultura, são inferiores em relação a ela, mas a questão é que apropriação cultural se baseia no seu poder próprio para tal continua garantido.      É evidente compreender que ele não pode ser entendido ou problematizado sob o ponto de vista particular, individual. No entanto, as consequências desse processo são sempre em nível coletivo, na estrutura: favorecimento do processo de marginalização desses grupos ou povos socialmente invisibilizados e oprimidos inconscientemente com críticas.     Imposto pela sociedade estamos questionando um ramo do " racismo estrutural", que atinge diversos povos não brancos, criticados, perseguidos e massacrados por sua identidade não branca. Ou por ele ser alimentado também pelo processo de desumanizar sujeitos. A apropriação faz parte disso. Não é sobre escolha de objetos, mas, sim, sobre a existência dos sujeitos.      A população precisa compreender que esse processo de uma cultura ser considerada superior a outras, que vêm de povos racialmente marcados, serem vistas como inferiores, é uma manutenção da estrutura racista, e assim tratar como uma forma de resistência e resiliência. Por fim, a muito tempo o racismo vem tomando conta dos países, como outros  a apropriação cultural transpassa o desrespeito às culturas alheias, para você respeitar, conhecer e reverenciar, é preciso um conhecimento. Como vivemos num mundo racista, isso acaba passando ao largo de todas as discussões do mundo e ainda invisibilizar o contexto histórico, social e cultural.