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Enviada em: 24/05/2018

Apropriação cultural é descrita como o ato de tornar próprio, o ato de adotar elementos próprios de um cultura diferente, incorporando-o em uma determinada cultura. Ela pode ocorrer com a música, arte, religião, língua, vestimentas ou comportamento social. A princípio não há problemas, pois cada um possui a liberdade de escolher o que vestir e falar, ou seja, de se expressar de qualquer forma. Porém, a partir do momento que isso interfere de alguma forma na vida de outro indivíduo, possui-se um problema.       A questão discutida ocorre quando uma pessoa utiliza utensílios de maneira errada. Pode ter sido descobertas ou vistas em viagens, meios sociais ou virtuais que, muitas vezes, são influenciadas pela função estética e pela “moda” do momento. Devido a esse fato, as pessoas começam a usufruir do mesmo, sem ao menos ter conhecimentos básicos sobre. Mas por que consideraria o uso de maneira “errada”?        De fato, toda cultura possui elementos que carregam em si, pois existe toda uma carga biológica que, muitas vezes, se torna banalizada exatamente por não estarem se propagando de forma correta. Isso ocorre porque as pessoas que estão se apropriando de algo, não possui conhecimento do real valor do mesmo, nem da sua história e trajetória. Populariza o não reconhecimento do verdadeiro sentido, uma ressignificação e até a falta de educação com as culturas legítimas gerando o problema de apropriação cultural.       O turbante no caso, é um popular exemplo sobre apropriação cultural. Muitas pessoas usam sem conhecer seu real significado. Outros exemplos são os dreads, o candomblé, etc. Portanto, conclui-se que não há problemas em adquirir novas culturas, vestimentas e costumes, desde que seja usado de forma consciente, ou seja, adotada de forma correta sem causar prejuízo algum para as culturas legítimas. Por conseguinte devemos usar todos os seus derivados de forma adequada, não tirando sua acepção ou empobrecendo a seus povos.