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Enviada em: 24/05/2018

A questão da apropriação cultural tem sido discutida com relevante frequência. Cada vez mais são publicados textos em redes sociais e blogs voltados para o assunto, visando a maior discussão para tal tema. A apropriação cultural, que consiste na adoção de elementos culturais por pessoas não pertencentes a ela é algo um resquício do preconceito entranhado na sociedade brasileira, e deve ser tratado com seriedade.        É conhecido que 54% da população brasileira é negra, muito embora haja demasiado preconceito com tal parcela social. O coração do problema da apropriação cultural é achado pelo fato de que ornamentos e peças importantes para a cultura afro-brasileira são tratados sem a devida importância histórico-cultural. Com isso, ocorre uma desvalorização de elementos que carregam em si grande valor para pessoas pertencentes de específica cultura.        As populações negra e indígena no Brasil tem sua história pautada majoritariamente em classes sociais de baixa renda e excluídas socialmente,  o que acontece pela parcela elitizada do país. Atualmente, elementos culturais, como itens, costumes religiosos e ritmos musicais que narram a luta constante vivenciada por negros e índios e eram considerados pejorativos, hoje são considerados elementos positivos e até mesmo estilosos. Esse contexto mostra que a ressignificação de tais elementos faz-se presente desde a aurora da construção da sociedade econômico-social do país.         A apropriação cultural, portanto, acontece e é praticada de diversas formas. É necessário, então, que medidas sejam tomadas para que haja o unânime respeito para toda e qualquer cultura existente. Devem ser criadas,  pelo governo e instituições privadas, em escolas e ambientes públicos, como museus, palestras que possibilitem o conhecimento de outras culturas, sem que haja maior invasão à mesma. É necessário que o respeito  e noção do grau de integração sejam a maior chave de comunicação entre as culturas, lembrando-as com o devido valor.