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Enviada em: 27/05/2018

Atualmente muito têm se debatido em relação a apropriação cultural, pois existem negros e até brancos que acreditam que assim como no período colonial brasileiro os brancos estão novamente se apropriando de suas culturas. Entretanto, existem linhas de pensamentos que acreditam que isto seja uma forma de mudar a sociedade brasileira, ou seja acreditam que a "apropriação cultural" seja na verdade uma quebra de preconceitos e paradigmas.     Em 2017,famosas como Anitta e Isabela Santoni foram alvos de comentários infames dos internautas acreditando ser errado o fato delas estarem usando turbante, tranças e roupas que originam-se da cultura afro. O termo muitas vezes utilizados por eles, é que a cor dos mesmos não seria moda para brancos e pardos seguirem apenas quando convém. Muitas dessas famosas, replicaram dizendo que os acessórios usados por elas seriam como forma de elogiar a cultura afro e provocar um enaltecimento da mesma, fazendo assim com que todo o preconceito enraizado da sociedade brasileira fosse finalmente  quebrado e superado.     O que ocorre é que pouco foi feito para mudar o modo de pensar da sociedade brasileira, o fato de pessoas não negras usarem objetos originários da cultura afro é sim uma quebra de paradigma, e também um grande passo para o fim do racismo na sociedade hodierna.       Tendo em vista os argumentos supracitados, fica evidente que usar apenas objetos descendentes da cultura afro não basta para mudar o pensar da sociedade, é necessário um luta geral, seja por meio de redes sociais, escola, igrejas entre outros. Ademais, cabe também ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério dos Direitos Humanos, atrelado com o Ministério da Cultura, fiscalizar e punir, todo aquele que utiliza de má fé objetos da contracultura. Só assim, com a luta diária de todos, não apenas negros, mas também brancos, pardos, ricos e pobres, é que os 51% da população brasileira que se consideram negros, possam realmente conhecer a utopia do slogan governamental, "Brasil, um país de todos".