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Enviada em: 04/06/2018

Apropriação cultural resume-se no ato de usar objetos, expressões ou qualquer outro elemento de uma cultura oprimida por outro dominante. A nomenclatura foi dada pela própria classe oprimida, buscando a preservação de sua cultura. Entretanto, tal nomenclatura apresenta equívocos, uma vez que o Brasil foi fundado e colonizado com bases miscigenadas, além de haver a utilização de objetos de outras culturas, já extintas.             Em uma análise histórica, é evidente que o Brasil apresenta um perfil preconceituoso, entretanto, tal fato deve ser deixado no passado. A anexação de fatores de uma cultura em outra deve ser incentivada e preservada, o compartilhamento entre etnias é fundamental para que não haja a perda de valores e para que não exista  preconceito entre elas, de forma que ambas farão uso dos mesmo utensílios e vocabulário. Em um planejamento a longo prazo, não haverá mais o termo apropriação pois não trata-se de um furto, e sim de um compartilhamento, seguido de um ensinamento.             O termo da apropriação cultural não é moderno, e pode ser usado em diversas situação. Os costumes dos antigos egípcios de passarem pó e tinta em seus rostos deu origem ao que hoje é chamado de maquiagem. Seu significado mudou completamente durante os anos e hoje é utilizado por todos os povos. Os egípcios são apenas um exemplo de povo que teve sua cultura trazida e adaptada para o mundo moderno, e foi graças ao compartilhamento de culturas que, ainda hoje, seus costumes são conhecidos e sua história é tão rica.             Portanto, é preciso que haja a presença da população nesses debates, para que por meio do respeito e da interação entre as etnias, seja possível que os povos cheguem em um consenso de compartilhamento dos aspectos de suas respectivas culturas. As escolas também têm papel importante no assunto, por meio de projetos e aulas devem ensinar a seus alunos a respeito de todas as etnias e culturas, visando a formação de uma geração ciente da diversidade e disposta a finalizar com as linhagens preconceituosas do passado.