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Enviada em: 17/07/2018

Em festas a fantasias, é normal se deparar com roupas temáticas relacionadas à religiosidade de vários povos e isso em todo o mundo. Entretanto, na batina do padre trajada nos carnavais, o tecido e os motivos de fabricação não foram os mesmo da vestimenta original, não passaram pelo mesmo processo, no entanto, pode-se observar que um pano se torna um turbante e ao ser tal, possui uma simbologia que não deve ser ignorada.      Hoje em dia pode ser encontrado na internet tutoriais de como fazer um turbante em casa, contudo, o público alvo são os conhecedores da religiosidade que a peça representa, porém, por ser algo que pode ser usado no dia-a-dia se tornou alvo da vaidade e isso resultou em protesto contra a utilização indevida de um símbolo do candomblé.       Jamais um individuo irá olhar para uma cruz e usá-la por ser bela, apropriar-se de algo ignorando a significância dela, além de desrespeito é imoral. Com o turbante não é diferente, pesquisar e se sentir no direito de usá-lo por respeito à religião correspondente, tornar-se apoiador e a apropriação é justa.         O conflito se resume a usar uma religião de determinado povo em prol da vaidade particular, mudando este conceito, o uso não será reprimido ou desrespeitoso. Pessoas não negras podem usar turbantes, porém pelo motivo certo, pela simbologia e a historicidade.