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Enviada em: 01/08/2018

Um turbante tornou-se o epicentro de um acalorado debate sobre apropriação cultural e racismo.        Identificado como um símbolo da população negra, identificado como um símbolo da população negra e da ancestralidade africana no Brasil, o adereço ganhou, nos últimos anos, destaque em editoriais de moda e passou a ser encontrado com facilidade em lojas, multiplicando seu uso por pessoas de diversas origens a produção em massa do objeto e o uso motivado apenas por interesses estéticos, inspira, porém, críticas e ressalvas feitas pela população negra, que aponta problemas com essa prática, se feita sem reflexão,  o debate sobre a apropriação cultural, porém, ultrapassa as fronteiras de uma discussão individual sobre se pessoas brancas podem ou não usar adereços como turbante, cabelos trançados ou dreads.       Trata-se, principalmente, de uma discussão sobre racismo, capitalismo e sobre o uso que instituições como a indústria da moda fazem de produções de grupos minorizados.       O fenômeno acontece quando um estrato social historicamente dominante marginaliza uma etnia, religião ou cultura, tornando seus símbolos e práticas abomináveis aos olhos da sociedade. Com isso, o grupo marginalizado abandona tais práticas, como uma forma de se adequar, na tentativa de sofrer menos preconceito