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Enviada em: 14/08/2018

Sabe-se que o Brasil carrega uma dívida histórica com as minorias do país desde a sua colonização. Ainda que a constituição federal em seu artigo 5° assegure o direito à igualdade, os casos que afetam diretamente a minoria estão, cada vez mais, presentes na nossa sociedade. Nesse sentido, nota-se que a apropriação cultural transformou-se em sinônimo de furto de valores, mas também de um esquecimento da nossa própria história.   Em primeira análise, precisamos entender que existe dados comprovantes da existência de grupos menos favorecidos. Segundo Aristóteles, ''Devemos tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de suas desigualdades.''. Portanto, é imprescindível que o respeito e o engrandecimento prevaleçam ao citar, ou usar determinadas culturas, uma vez que elas tenham, ainda, muitas cicatrizes de um passado cruel e caótico.      Em segunda análise, a definição de cultura se da pelo conjunto de manifestações, comportamentais e linguísticas. Entretanto, constata-se um descaso na discussão histórica acerca do tema, pois a Semana da Arte Moderna representou um movimento antropofágico brasileiro, que tinha em seu principal objetivo a deglutinação da cultura do outro externo, como a norte america e europeia. Nesse contexto, percebe-se que os valores sofreram no decorrer da biografia humana várias adaptações, seja pela língua no latim, pelas poesias de Oswald de Andrade ou pelas obras de Anita Malfatti.       Nessa perspectiva, o patrono da educação brasileira, Paulo Freire, ''A educação transforma o homem e o homem transforma o mundo'', evidenciou o início da solução. Por isso, cabe ao Ministério da Educação, por meio de um aumento dos gastos de 10% para 30% do PIB destinados a educação, pela lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff, afim de que o negro, o pobre, ou o menos favorecido possa estudar no lugar do privilegiado. Dessa forma, a divida histórica será paga e superada.