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Enviada em: 19/08/2018

Racismo velado       Segundo a Constituição de 1988, injúrias raciais e outras vertentes do racismo foram classificados como crime. Entretanto, existe ainda uma vertente desse ato que permanece incólume ao conhecimento do grande público: a apropriação cultural. Dessa forma, esse desconhecimento permite várias mazelas na sociedade, como a banalização de culturas e o alijamento de aspectos culturais identitários.       Nesse sentido, o desconhecimento generalizado do tema propicia a banalização de aspectos culturais. Dessa forma, como a cultura de determinado grupo é importantíssima para seu caráter identitário, a tomada desses aspectos os torna, não deles próprios, mas sim de um paradigma multicultural, o que os aliena de sua própria cultura. Nessa medida, a discussão dessa temática é de fulcral relevância para evitar problemas correlatos.       Além disso, o alijamento de populações dos aspectos que os definem torna a apropriação cultural extremamente danosa à sociedade. Isso se deve a supracitada carência de debate sobre o tema, que torna essa vertente do racismo desconhecida, em que o objetivo é a desmanche das culturas negra e indígena. Assim sendo, o desconhecimento do tema piora a questão do racismo no Brasil.       Portanto, medidas devem ser tomadas para se reverter esse quadro. Nesse sentido, o Governo Federal deve criar alianças com ONGs que lutam contra a apropriação cultural. Nessas alianças seriam definidos aspectos a serem combatidos desse problema, como a pouca discussão do tema na sociedade. Destarte, essas ONGs criariam campanhas publicitárias na mídia para alcançar o maior público possível e, assim, tornar a questão menos desconhecida. Outrossim, essas campanhas seriam divulgadas na mídia para que, assim, alcancem o maior número de pessoas. Dessa forma, a problemática da apropriação cultural e seu consequente racismo velado pode ser amenizado.