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Enviada em: 10/11/2017

É recorrente observar as pessoas falando sobre apropriação cultural, que nada mais é de que um termo, no qual os indivíduos usam para dizer quando alguém pega elementos da cultura de um certo povo e trazem para si, podendo esses objetos serem muitos significantes. Nesse aspecto,  surgiu pessoas da negritude que se manifestam contra a apropriação de turbantes, tranças e outros elementos afro-asiático. Desde a época da colonização no Brasil, os negros sofrem um processo de desvalorização cultural, e em função disso eram proibidos de praticar seus costumes, religião e crenças. Essa desvalorização segue firme até os dias atuais, em que a cultura negra é reprimida e esquecida. Dessarte, pode-se dizer que um dos principais fatores que contribuem para a crítica do uso de alguns símbolos dessa cultura é o fato de quem se apropria, pois acabam banalizando a importância que ela têm para os negros.Um exemplo é o da atriz Isabella Santoni, noticiado pelo Catraca Livre. Branca, loira e de olhos azuis, ela publicou no Instagram fotos em que aparece de tranças, um elemento da cultura negra, dessa maneira, uma internauta do site responde " "Muito fácil ter "estilo afro" sendo branca e nunca ter que passar por todos os preconceitos sociais que pessoas negras passam por assumir o mesmo estilo".  Em virtude do que foi mencionado, para combater essa visão sobre apropriação cultural ser um domínio de forma desrespeitosa em cima da cultura do outro, deve-se começar pela educação. As escolas devem criar pesquisas e discussões com a finalidade de incentivar os alunos a procurarem informações, promovendo o debate e o conhecimento sobre a história dos negros. Outra medida, seria a ampliação da inserção da mulher negra na moda, tornando o objeto de sua cultura mais valorizado.