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Enviada em: 09/12/2017

O Brasil é miscigenado, ou seja, é formado através de três etnias: a branca, indígena e negra, com isso a cultura vigente em nosso país é fruto da miscigenação de várias dessas, portanto, não há como termos costumes próprios, pois a cultura não é absolutamente particular, mas deriva de outras. Visto isso, atualmente tem-se levantado a questão da apropriação cultural, o qual é empregada quando alguém adota simbologias da cultura de outrem, no entanto, quando a adoção é feita de forma consciente, ela não deve ser vista como um desrespeito.        Nesse contexto, com o começo da globalização há também a inicialização de um a hegemonia cultura, pois a troca entre as nações e povos tem sido intensificada com o aumentado das  telecomunicações. Dessa forma, no Império de Alexandre também houve uma grande troca de conhecimentos, muitos historiadores acreditam ter sido o início de uma breve globalização, porém essa transação foi  enriquecedora para todo Império, pois houve uma imensa produção cultural. Concomitante a isso, as culturas são formadas a partir dessas apropriações e a troca de conhecimentos entre as etnias, sendo assim desnecessário restringir os saberes e costumes dos povos, diante da necessidade da união entre as nações.            Por outro lado, as Indústrias Culturais se apoderam desses hábitos e conhecimentos de forma leviana, isto é, apenas para uma lógica fabril e não reconhecendo os significados e valores de certo povo. Assim, padronizar certos costumes torna-se uma apropriação cultural negativa, por estar impondo de forma inconsciente aos consumidores simbologias que fazem parte de um contexto histórico de resistência e aprendizado, como acontece no caso da cultura afro. Deste modo, há uma desvalorização da história e vivência de um grupo social, quando tratamos de foma exótica e transformamos em da tendência.        Destarte, a apropriação cultural é vista como uma problemática quando não há o respeito e o entendimento sobre a cultura do outro, além de não entender as suas simbologias. Portanto, faz-se necessário que os meios de comunicações transmitem e debatem ainda mais a respeito do tema de forma que as pessoas possam aprender mais a respeito das multiculturas e como adotar certos costumes sem desestimá-los, através de programas de televisão, rádios e as redes sociais, convidando antropólogos para esclarecer esse tema nas escolas também. Assim, a troca de conhecimentos será mais legítima e harmônica como de certa forma acontece no Império de Alexandre, o Grande.